segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Descobri como era ficar sem ti...


Abstraio-me de todo e qualquer som, reduzo-o ao mínimo e imagino. Imagino-me numa ilha perdida no meio do oceano. Sinto-me assustado, tenho medo, o meu corpo move-se explorando a ilha sem a minha permissão, só me apetecia deitar-me quieto e esperar que tudo isto acabe. Não, isto não pode ser verdade. No entanto o meu corpo continua a contorcer-se para andar, rendo-me, e ando com ele. Ao explorar a ilha deparo-me com uma enormidade de palmeiras e mais uma variedade de outras árvores que nem o nome eu sei. Não gosto disto, é tudo novo e diferente para mim, diferente no mau sentido. Estou sozinho. Pensamentos de lado e continuo a andar, mas nada mais do que árvores e grãos de areia vejo, sento-me no chão a encarar o oceano e o vasto areal que tenho pela frente, do nada a escuridão aparece, apodera-se de mim, fico preso neste mar negro, quero sair mas ele não me deixa, sinto que o negrume me quer obrigar a ficar aqui, sozinho. Não me controlo e choro, choro sem cessar, o meu corpo fica irrequieto ainda tentando lutar contra o que está acontecer. Isto não pode ser. O meu mundo não pode acabar assim. Sinto uma gota de chuva a pousar suavemente no meu braço, vai chover pensei eu. Enganei-me, nem mais uma gota caiu sobre aquela ilha naquele instante. Apenas uma gota de chuva caiu e foi no meu corpo, aquilo tinha de ser um sinal. Como a gota tinha vindo até mim, eu tinha de sair dali e ir até ti. Ganhei forças vindas do nada e levantei-me num só salto, meu corpo acompanha toda esta emoção e movimenta-se caminhando em frente em busca de algo melhor. E de repente… abro os olhos, vejo-te a ti minha querida Leonor deitada ao meu lado, com um lençol branco suavemente enrolado na tua pele morena suave como cetim, e sem pensar em mais nada lanço-me para os teus braços, abraço-te mais fortemente do que alguma vez o fiz, e sussurro-te ao ouvido: “descobri o que era estar sem ti, por favor meu amor, não me deixes sozinho. Amo-te!” .

Iniciante


Bem, é a minha estreia num blog.
Posso dizer que nunca fui muito ligada à escrita mas agora penso que nunca é tarde para começar.
Eu até gosto de escrever, não dou muitos erros, pode ser que até corra bem.
Mas a principal razão pela qual estou a iniciar este blog é porque numa conversa com uma grande amiga minha surgiu a ideia de começar a escrever uma história.
E porque não, penso eu?
Vou começar a postar a história porque preciso de opiniões, mesmo que sejam más, ao menos digam-me, não estou à espera que a história seja óptima à primeira, até acho que já tem conteúdo de mais. Ainda estou a pensar se faço outro mais curta para a minha "estreia".
Que a experiência corra bem!
Um beijo para todos os bloguistas.
:)

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